Desde que os Desafios Virtuais surgiram como alternativa neste período sem eventos, buscamos cases mundiais e referências – tanto de plataformas e serviços (nossa missão), quanto de modelos bem-sucedidos de negócios.
The Conqueror Challenges é um dos cases mais importante que encontramos.
Com um modelo de negócios fácil de decifrar, proposta de valor objetiva e comunicação bem feita, é um exemplo que dá para ter um bom negócio em plataforma virtual.
Trouxemos aqui uma análise rápida, a sugestão é olhar mais de perto.
The Conqueror: conheça mais
O que mais chama atenção na The Conqueror é seu modelo de escala e conceito.
Os desafios existentes homenageam diferentes culturas e lugares do mundo, em sua maioria, locais onde o cenário é protagonista. Monte Fuji, Machu Picchu, Rota 66.
Além disso, as distâncias são desafiadoras – e podem ser feitas durante diversos treinos – o que deixa a proposta mais acessível. Você precisa ralar pra conseguir as medalhas – que aliás são as estrelas da comunicação e tratadas como objetos de desejo.
A monetização é feita através da venda das inscrições, que dão direito à medalha colecionável e também de produtos extras como camiseta, porta-medalhas ou capinhas de telefone.
A combinação entre desafios icônicos e o fator colecionável das medalhas, todas no mesmo padrão – e muito bem feitas – é o que torna esse um dos melhores modelos que já vimos.
Em 5 motivos: Por que é referência?
1. Como dito, começa pelas medalhas. São “obras de arte”, respeitam um padrão estético sem perder os detalhes. Dá vontade de colecionar – e correr.
2. O design de medalhas faz a diferença, mas isso está associado também à maneira que são divulgadas. As imagens são simples e de impacto.
3. Outra referência são os desafios. Além dos conceitos super legais, as distâncias não podem ser feitas em um só dia (na maioria das vezes), o que torna o projeto pessoal mais interessante.
4. O The Conqueror é também uma comunidade. Para isso, criam uma narrativa única, global – é quase um clube das pessoas que conquistaram as medalhas.
5. Por fim, o foco e objetividade. Não tem firula, tem conceito bem definido. É fácil de entender o que é para fazer, como participar, qual a proposta de valor, como funciona o desafio. Todos os produtos são semelhantes, isso gera uma segurança para os participantes.
Futuro Virtuais
Ainda estamos olhando para a evolução das virtuais como negócio e como sistema. Serão parte do negócio, mesmo após volta dos eventos presenciais. Não sabemos se 5%, 10% ou 20% da receita.
Até lá, criar modelos em escala ainda pode funcionar como um bom negócio.
Além disso, o case da The Conqueror vale também para análise do ambiente de negócios global do esporte. Deu certo.
E quem sabe vale também como uma inspiração para sua expansão fora das fronteiras nacionais. É possível.